quinta-feira, 24 de julho de 2014

Refluxo

Quando o bebê tem poucas semanas, dizem que é normal a criança regurgitar um pouco do leite...  e que muitas mães de primeira viagem acham que um pouco de gorfo é um vômito... E assim somos basicamente ignoradas quando chegamos em um médico dizendo: eu acho que meu bebê tem refluxo...
Minha filha, aos 12 dias de nascida começou a vomitar... Ela mamava e jogava tudo fora...
Falei para alguns pediatras e todos diziam que era exagero de mãe de primeira viagem, que aquilo era normal... Apesar de não concordar, o que podia fazer além de procurar outro médico?

Rafaela nasceu com 3,265kg, e nos primeiros 10 dias não perdeu peso, por outro lado, ganhou bem... Mas logo isso mudou... Ela começou a ganhar cada vez menos peso...
Ela não era de chorar muito... era muito calma e dormia muito... não era esfomeada (e isso me deixava com as mamas cheias de leite - doava para o banco de leite cada vez mais leite para poder aliviar a dor)...
Aos 3 meses de nascida a pediatra jogou a toalha ao ver que ela realmente vomitava e não gorfava... E começamos o tratamento do refluxo...
Durante esses 3 primeiros meses, busquei um especialista em refluxo, para ir paralelamente à pediatra, e a agenda dele lotada, só permitiu chegarmos a ele quando ela já tinha 3 meses e meio...
Assim que o especialista começou a descrever os sintomas eu e meu marido sabíamos que era refluxo...
  • Soluços com frequencia grande
  • Dificuldade de arrotar após as mamadas
  • Choro logo após mamar
  • Empurrar o peito mesmo estando com fome
  • Vômitos frequentes
  • Língua esbranquiçada
  • Perda de peso
E esse médico me passou uma dica que nunca mais eu esqueço e também não paro de repetir às mães que encontro no caminho da vida:
- Quando for amamentar no seu peito direito, mantenha o bracinho esquerdo da criança para cima, ou seja, amamente na mama direita na posição invertida ou mesmo na posição de cavaleiro, mas jamais coloque o bracinho esquerdo da criança para baixo enquanto ela se alimenta... Isso porque a posição do estômago faz com que o refluxo ocorra com maior facilidade.



- Além de inclinar um pouco o colchão do berço, inclinar também o trocador e evitar deitar a criança antes de completar 30/40 minutos da última mamada/alimentação. (Eu aprendi a trocar fraldas dela sem deita-la, e passei a banha-la na pia do banheiro sem pressionar barriguinha e sem inclinar... A gente vira malabarista literalmente)

Quando eu cheguei nesse médico estava realmente aflita, pois ela não queria mais mamar, tentei dar meu leite no copinho, ela cuspiu... tentei dar na mamadeira, ela empurrava... tentei dar água, ela também não aceitou... isso fazia 2 dias que ela sugava menos de 10 minutos por dia e não queria mais nada...
Ao sair de lá, apliquei a dica da posição da mamada... Magicamente, no dia seguinte ela começou a mamar bem mais e chorar menos, e claro regurgitar menos...

Entramos no medicamento (Label), porém ela teve reação de dor após o segundo dia... e suspendemos assim que identificamos que a causa de 40 minutos de choro seguidas durante 2 dias era ele (o remédio). A pediatra pediu que ficássemos 30 dias sem dar nenhum medicamento para podermos iniciar outro medicamento... E ela começou a tomar o Motilium até completar 1 ano e dois meses...
Hoje ela tem uma dieta quase sem restrições, mas ainda não ganha o peso como deveria... e também mantemos os cuidados para evitar novos episódios...
Sabemos que o refluxo dela é para o resto da vida, e precisamos manter as coisas sob controle...

Você já passou ou está passando por isso? Como foi sua experiência?

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Banho de Sol

Sabe aquelas coisas que você ouve e diz: é vou fazer quando der... E não dá a devida importância?
O banho de Sol normalmente funciona assim na cabeça da gente: quando tiver Sol, se o bebê estiver acordado e eu estiver disposta, vou levar ele para tomar um solzinho... ou não é?

Pois é... não pode ser assim... Digo isso por experiência própria e arrependimento sentido no coração até os dias de hoje!

Apesar de morar no Nordeste, de ter bastante Sol o ano inteiro, não dei a devida importância ao banho de Sol...
Dava umas 3 vezes na semana... Principalmente porque no horário apropriado para realizar o banho, minha filha estava dormindo e não achava necessário acordá-la...
A pediatra buscava me alertar sobre a necessidade... Mas não me explicou de forma muito científica, apenas dizia: não pode! Tem que dar o banho! Nem que seja 5 minutos! Abra a janela do quarto e coloque o berço onde o sol pegue! Leve ela no final da tarde! Mas não deixe de dar!!
Bem, minha filha foi crescendo, e eu continue sem dar importância... aos 4 meses ela ainda era meio molinha... achava normal, já que na minha família muita gente tem as articulações superflexíveis...
Aos 5 meses ela não sentava... nem aos 6!
Foi quando a pediatra abriu o jogo: Mãe, se você não der banho de sol, dê vitamina D todos os dias! Essa menina pode estar com carência de vitamina D e por isso não está sentando ainda...

Aí foi que caiu a ficha! Que besteira que eu fiz!!!

Foi começar a suplementar com a vitamina D e também dar o banho de Sol e em menos de 15 dias ela sentou, começou a engatinhar logo depois e meu coração ficou partido!!!
Ainda bem que deu para reverter, né? Mas a culpa não saiu de mim... Por isso venho agora falar com vocês sobre a importância do banho de sol... Não é por causa de icterícia (eu pensava que era só por isso)... É por causa da vitamina D!
A vitamina D ajuda os ossos a absorver o cálcio e ficar durinho... Por isso, até hoje, banho de Sol é sagrado aqui em casa! E a vitamina D vem nos dias nublados ou quando ela passa da hora (o que hoje é cada vez mais raro)!


Fica o ALERTA: nunca deixem de dar o banho de Sol ou suplementar, caso não tenha luz solar direta na sua casa/região!

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Hora do banho

Sabe, acho que o banho é um momento muito especial dentro dos cuidados do bebê...
É muito íntimo o contato, e por isso precisa ser feito de forma calma, tranquila, segura e relaxante...
Eu escolhi utilizar o ofurô na hora do banho... E isso realmente fez toda a diferença nos primeiros meses de vida de minha filha... Ela era um bebê calmo, dormia bastante, e nunca chorou na hora do banho...
Os motivos que me levaram a utilizar o ofurô foram vários, listo abaixo alguns:
  • A criança se sente mais aconchegada
  • Menor risco de escorregar da minha mão do que numa banheira comum
  • Utilização de menos de 2 litros de água na hora do banho
  • Facilidade de levar o ofurô onde quer que fosse
  • Praticidade na higienização do ofurô (não tem furinhos, gominhos, ou qualquer canto que possa acumular sujeira)
  • Moro em um apartamento com banheiro pequeno e não há espaço para banheiras

Eu dava banho no ofurô no próprio quarto dela, no banheiro, na sala, onde eu quisesse... Não pesava para levar ele "cheio" até a pia mais próxima para descartar a água utilizada...



Bom, independente de banheira ou ofurô ou bacia ou pia ou tanque ou chuveiro, você deve apresentar à criança o banho como um momento legal, relaxante...

Ah, uma coisa que minha mãe me ensinou, se você não está dando banho em água corrente, deixe sempre um caneco com um pouco de água limpa para dar o último enxague, evitando deixar resíduos de sabonete ou shampoo no corpinho... Muitas vezes eu fui verdadeiramente salva por essa água separada (que eu nunca deixava só um caneco depois da primeira vez que isso ocorreu), porque quando o bebê é muito novinho é comum ele defecar sem que você espere... e isso estraga a água, seja do ofurô ou da banheira... Algumas muitas vezes terminamos o banho e tivemos que dar outro, e daí você ter que esquentar água e deixar tudo pronto a criança já está totalmente impaciente... Então eu colocava uma parte da água no ofurô e um baldinho de 10L, separado só para isso, com 3L de água com a mesma temperatura ao lado... Quando terminava o banho no ofurô tirava um caneco para enxaguar, e se a água tivesse um ingrediente surpresa, eu simplesmente levava tudo para a pia do banheiro e dava o banho de caneco em caneco, tirando toda a sujeira indesejada...

E você, como faz nessas horas?

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Gases ou cólicas

Esse é um assunto que causa lágrimas nas mães e pais, e principalmente nos bebês...
É normal o bebê começar a sofrer com as cólicas e gases dentro das primeiras semanas de vida e até aproximadamente 90 dias, mas isso não nos torna prontos para ver nosso pequeno bebê chorando de dor todos os dias em um mesmo horário...
Nos primeiros 14 dias de vida de Rafaela, ela praticamente não chorou... a vizinha diz que nem sabia que tinha bebê no andar...
No 15º dia, como que ditado por lei, aproximadamente às 17h começou a tormenta... Apesar de saber que isso iria acontecer, não consegui me conter, nem agir como deveria...
Nos primeiros dias das cólicas tentamos criar uma rotina para combatê-la... e deu certo até certo ponto...
Todos os dias, quando chegava perto de 17h já tínhamos toda a estrutura montada, esperando o choro chegar...
A mamãe aqui ficava deitada numa almofada reclinada, com a bebê deitadinha encostando barriga na barriga até passar o incomodo.
Aplicávamos reiki (eu e meu marido somos reikianos), fazíamos alguns movimentos de shantala, e quando nada disso dava jeito, 4 gotas de simeticona resolviam a situação.
Da mesma forma que começou, terminou aos 3 meses depois do nascimento... E raramente ela apresentou a cólica novamente, pois até o quinto mês dela, eu não comi muitos alimentos causadores de gases, como leite e derivados, gorduras, feijão, e outras coisas...

Como você passou por isso?